terça-feira, 31 de janeiro de 2012

20 dicas para ser feliz: a arte de Elogiar

Elogie pelo menos 3 pessoas por dia. Sempre li muito, especialmente aqueles livros voltados para os relacionamentos. Não sei por que. Acho que por causa do meu temperamento, do meu interesse pelas pessoas, mas, sobretudo, por causa da minha sede por entender a mim mesma, as minhas próprias idiossincrasias, a fim de aprender a lidar com o mundo dos outros e suas idiossincrasias. Além do mais, nunca gostei de maus relacionamentos, e é só a gente tirar um pouquinho os olhos do próprio umbigo, pra perceber que eles existem, estão ao nosso redor, como folhas secas duma árvore.


Todos, absolutamente todos os livros que li atribuem ao elogio a razão de fazer grande número de pessoas felizes e satisfeitas dentro de seus relacionamentos, quaisquer que sejam eles. A mãe que louva algo bom que o filho fez, o marido que aprecia verbalmente os esforços da esposa, o filho que deixa escapar algo maravilhoso que encontra em sua mãe, o irmão que expressa alegria pelas peripécias do outro, o chefe que enaltece o trabalho de um funcionário... todos esses são como agentes dos Correios levando boas notícias a quem muito esperava por elas!


Uma autora que gosto muito, define o elogio como sendo a arte de "reconhecer as virtudes e os esforços dos outros, assim como gostaríamos que fizessem conosco". Débora Martins, jornalista, consultora, palestrante e especialista em gerenciamento entre empresas e clientes, diz assim: "Pode parecer bobagem, mas o elogio tem um poder beneficamente transformador". Sugere ainda: "Elogie diariamente. Sempre que observar uma atitude que esteja em conformidade com o que você espera de sua equipe, não perca tempo. Elogie!" E conclui: "Elogio também vicia".

Já Gary Smalley, autor de livros como "Que bom se ele soubesse!" e "Ela Precisa Saber", tem duas expressões que anotei especialmente: "A admiração é para o homem o que o romance é para a mulher", e ainda, "a gratidão expressa através do elogio é uma das maiores motivações para os homens".

Recentemente, aprendi algo interessante no blog de Filipe Cantarino, advogado e bacharel em Teologia. Ciente de que o ser humano tem o costume de fazer muito uso da "antropologia punitiva", que apregoa que se o homem errou, não merece elogio, ele procura dirigir nossos olhos para o fato de que Deus não usa o mesmo método, mas pensa da seguinte forma: "O homem errou, mas Eu não vou dar o que ele de fato merece". Assim, Filipe raciocina que elogiar é o ato de exercer misericórdia para com uma pessoa que possui talentos, além de uma forma de reconhecer a criatividade de Deus agindo no ser humano. Não é fantástico? Elogiar sinceramente é um modo de louvar a Deus por algo bom que Ele fez! Aliás, se você ler Hebreus 11, perceberá que o próprio Deus tece uma ampla rede de elogios endereçados a uma porção de gente. Leia lá!

Nancy Van Pelt, em seu livro "Felizes no Amor" (que recomendo a todo mundo, por sinal), cita um poema louco de lindo, cujo autor é desconhecido, e é com ele que termino o post de hoje, desejando que você e eu entendamos o poder que o elogio tem na vida das pessoas; e desejando, acima de tudo, que você elogie não apenas 3 pessoas por dia, mas tantas quantas encontrar pelos caminhos do cotidiano, desde que façam algo digno de louvor, e desde que você esteja sendo absolutamente sincero. Aí vai:

"Se te agrada algum trabalho
que vês alguém fazer,
E se tiver o privilégio
de teu amor receber,
Dá-lhe logo teu apreço,
não te quedes no silêncio;
Pois depois que a morte fria
o levar para o descanso,
tuas lágrimas, teus gemidos,
ali jamais serão ouvidos.
Se elogios ele merece,
agora é o tempo de os fazer
Porque na lápide escritos,
jamais os poderá ler."

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Vamos ser felizes?

Há muitos clichês por aí alardeando receitas de felicidade, não é mesmo? Eu me divirto horrores quando leio ou sou obrigada a ver propagandas com mensagens como: "perca peso e seja feliz", "use esse batom e conquiste o Malvino Salvador", "coma essa margarina com pão e morra de felicidade", "abra conta nesse banco e seja feliz", "dirija esse carro e atropele a infelicidade", "vá à essa igreja e ganhe felicidade"... e assim vai por aí afora!

Bom, embora seja divertido atestar a futilidade de certas mensagens, clichê também seria fingir que alguns itens da interminável lista de receitas não sejam importantes. Manter o peso numa medida adequada, usar um batom legal, ter uma conta num banco que não desapareça com seu dinheiro ou dirigir um bom carro são, indiscutivelmente, receitas primárias de satisfação pessoal, e ninguém em sã consciência pode negar isso. Mas, não sei por que, me recuso a admitir que não haja... algo mais!

Daí, há alguns anos, seguindo um hábito, anotei "20 Dicas para ser Feliz", e não me lembro a fonte (mas que fique claro que elas não são ideia minha!). Aliás, acho que todo mundo já leu algo parecido em algum lugar. Mas minha intenção é fazer alguns breves comentários sobre elas, porque me parece que ser feliz tem muita coisa a ver não com o que se perde, se ganha ou se acumula. Penso que felicidade tem algo a ver com o que se partilha e com o que se pensa!

Primeiro vou citar as 20 Dicas, e então, no decorrer dos posts, vou tentar discorrer sobre cada uma delas:
  1. Elogie pelo menos três pessoas por dia;
  2. Tenha um aperto de mãos firme;
  3. Olhe as pessoas nos olhos;
  4. Cante no chuveiro;
  5. Gaste menos do que ganha;
  6. Saiba perdoar a si mesmo e aos outros;
  7. Devolva tudo o que tomar emprestado;
  8. Trate a todos como gostaria de ser tratado;
  9. Faça um novo amigo a cada dia;
  10. Saiba guardar segredos;
  11. Compartilhe só alegria;
  12. Sorria – não custa nada;
  13. Peça sabedoria e coragem, nunca coisas;
  14. Dê às pessoas uma segunda chance;
  15. Tome decisões só quando estiver tranqüilo;
  16. Ofereça o melhor de si no trabalho;
  17. Distribua esperança para todos;
  18. Desenvolva um autocontrole saudável;
  19. Seja bondoso sempre;
  20. Manifeste sua experiência espiritual.
Tomara que o negócio fique bom!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Os Mocinhos da História: uma introdução.


Há mais tempo do que eu gostaria planejo escrever sobre alguma coisa, em algum lugar, sob alguma forma, de algum jeito. Depois de muito me debater entre dúvidas e inseguranças, decidi que meu temperamento me atrapalha. Porque ao mesmo tempo que me faz querer voar nas asas da criatividade, é como algo que me prende os pés no chão. Irritantemente, meu temperamento parece ser ao mesmo tempo a cabine do capitão e a âncora... e eu o navio!

Um dia, munindo-me de uma coragem estranha a mim, resolvi pegá-lo pelo cabresto, e olhando-o nos olhos, esbravejo, o cenho fechado: "Oras, deixe-me fazer o que tenho de fazer com o que está borbulhando nessa cabeça, com o que povoa esse coração! Tudo bem que você sou eu, minha essência, o autor do meu modus operandi; mas já me disseram que também posso ser o que eu quiser, fazer o que eu quiser, falar o que eu quiser... desde que respeite os limites do lícito e do conveniente... blábláblá..."

Discuti acirradamente com ele durante anos! Assim, presentemente vitoriosa no debate, cá estou gastando horas na construção de algo que espero que seja bom, interessante, inteligente, inspirador, bem-humorado, sério, fiel ao que creio, firme, vivaz, real e... fantástico!

História a gente já sabe o que deve ser. Os mocinhos... Bem, os mocinhos são os heróis da história! Eu, tu, ele, nós, vós, eles e elas: todos heróis na narrativa da própria vida. Pelo menos devemos ser! E para que? Para que ao depor as armas e embainhar a espada, cada um possa dizer, dando um suspiro satisfeito: "Puxa, eu venci! Não há sangue de soldados mortos ao meu redor, não há viúvas e órfãos, não há pais sem filhos, não há cidades destroçadas, não há pobreza, desolação e desesperança... mas eu venci!"

"As I minister to you, I minister to myself", canta a solista do The Tri-City Singers, na música gospel chamada Encourage Yourself. Esse é meu objetivo ao escrever em"Os Mocinhos da História": falar sobre assuntos do coração e da alma da gente, para o coração e a alma da gente, ao mesmo tempo que falo à minha alma e ao meu coração. Tentarei não perder o foco, não esquecer meus princípios, e mais do que isso, tentarei exaltar o nome dAquele de onde vêm todas as coisas boas. O mundo é cheio de vilões, mas há Alguém em Quem tudo podemos, não é?