sábado, 25 de fevereiro de 2012

20 dicas para ser feliz: olhe nos olhos

Só posso dizer uma coisa, pra começar o post de hoje: o seu olhar tem PODER!


Li um artigo publicado em 2007 pela BBC do Brasil, intitulado "Olhar nos olhos torna pessoa mais atraente". Aconteceu assim: centenas de pessoas submeteram-se a testes realizados pelos cientistas do Laboratório de Pesquisas Faciais da Universidade de Aberdeen, na Escócia. Com base nesses testes, descobriu-se que "as pessoas gostam de rostos com um olhar direto mais do que aqueles que desviam o olhar". O chefe da equipe de pesquisadores, Ben Jones, completa: "Ou seja, as pessoas gostam de ser vistas e acham isso atraente". E para ele, todo mundo tem conhecimento de que "se você sorri e mantém contato visual, torna-se mais atraente". Hummm...


Também estive lendo um de meus blogs favoritos, o "Não Dois, Não Um", escrito por Gustavo Gitti. Num post datado de 2006, o autor faz uma mágica indescritível com as palavras quando define o olhar. Para ele, "amar é conhecer a cor do olhar", e para embasar o título do post, cita um pensamento de Juliana Gebrim, que é assim: "Amar é conhecer a cor do olhar, e saber o olhar de cor. Ama-se também com o olhar, e não somente com os sentimentos - embora se pudesse dizer que também o olhar é um sentimento". Há muitas outras pérolas inseridas no texto, tais como: "Sorrir olhando nos olhos é ter prazer de dentro do outro", e ele termina o post citando a epígrafe do livro "Ensaio Sobre a Cegueira", de José Saramago: Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara. Se podes reparar, contempla. Se contemplas, enlaça. Se enlaças, penetra. Se podes penetrar, ama.

Mas agora, abandonando o tom romântico, eu posso falar daquele único olhar que a tua mãe ou o teu pai já te endereçou, exatamente naquele momento em que a paciência deles estava no fim do fim, e o próximo passo seria te dar um catiripapo acompanhado de um bom grito. Lembra? Eu lembro, porque fui criança, e sei como crianças podem ser persuasivas quando querem, e como isso irrita os pais. E, pensando bem, bons tempos aqueles em que com um simples olhar você tremia na base e decidia caçar outra coisa pra fazer a não ser atezanar teus pais.

Ainda num tom meio violento, posso falar de quando encarava o fundo dos olhos do advogado recém-formado, sem a menor noção do ofício de registro civil, que chegava ao Cartório e queria, com toda a jactância própria de alguns operadores do Direito, me explicar como fazer meu próprio trabalho... Todos eles sabiam quando parar quando falavam comigo, assim como eu sabia a hora de parar de falar com meu chefe. Bem simples.

E pra terminar, posso falar do olhar que você ensaiou no espelho e acabou conseguindo fazer, para conquistar o homem/mulher da tua vida. Sabia que a antropóloga americana Helen Fischer, em dueto com o etólogo Irenaus Eibl-Eibesfeldt, descobriram que, ao paquerar, a mulher assume um olhar e uma postura semelhantes à do gambá na mesma situação? Sim! É o que você chama de "olhar recatado": cabeça baixa e olhos para cima. E os homens, com seu jeitinho todo peculiar de estufar o peito para parecerem mais altos e, assim, dar pra gente a impressão de serem superiores, não fazem nada mais do que imitar os gestos encontrados nos bacalhaus, cobras, rãs e sapos! Aham!
Eu acho tudo muito engraçado.
E cansei de escrever. Use seu olhar, amigo. Não só pra enfeitiçar as pessoas. Use-os para ler também!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

20 dicas para ser feliz: a arte de apertar mãos


Ao pensar no título para esse post, fiquei com vontade de dar risada. E eu ri, lógico. A pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é ela sentir vontade de fazer algo e não se dar a chance de fazê-lo. Rir, por exemplo, é um desses algos. Quanto mais proibido é dar risada, mais risadas brotam dentro da gente. Fala a verdade! Mas há algumas pessoas que pensam que sorrir é anátema, que a morte eterna é o primeiro castigo que enfrentarão se sorrirem pra alguém ou de alguma coisa. Um "affu" total.


Tá, mas o texto de hoje não é sobre quem ri ou não ri. É sobre o aperto de mãos. E como eu estava falando a princípio, dei risada ao pensar no título. Por que? Ah, eu ri porque pensei: "será possível que uma pessoa pode realmente ser feliz no simples ato de apertar a mão de outra?" E agora estou pensando numa resposta. E a resposta é o post!


De revistas e quadrinhos a livros e tratados, a gente pode dizer que tem muito material por aí falando sobre a importância de um bom aperto de mãos. Eu mesma, ao fazer a pesquisa para essa postagem, achei milhares de textos muito bem escritos sobre o assunto. No final, faço a sugestão de todos eles.


No blog do gaúcho Janio, por exemplo, descobri que o aperto de mãos tem origem nas guerras. As pessoas apertavam as mãos umas das outras em busca de armas ou punhais escondidos sob a manga da roupa, uma vez que existia uma enormíssima possibilidade de você perder um pedaço de si mesmo ou, por causa de um furo aparentemente inofensivo, feito num lugar estratégico, verter sangue até morrer vazio. Afinal, biblicamente, "a vida está no sangue". Por outro lado, ao apertar a mão de alguém, era como você estar dizendo pra pessoa: "Olha que interessante: não estou armado, não vou te matar!" Assim, pode-se dizer que cumprimentar alguém com um cruzamento de mãos significava que você queria paz, e não guerra. Opa! Naquela época, andava saltitando quem conseguia sair de um encontro com alguém sem perder a vida. Né?


A gente pode dizer que o aperto de mãos é uma das expressões culturais mais aceitas em todo o mundo, pelo simples motivo de expressar que você veio com a bandeira branca levantada, e não o contrário! Afinal, a gente vive num mundo que é uma guerra, não é mesmo? Você, homem ou mulher, que levanta cedo e vai enfrentar 8, 12 horas de trabalho, não está saindo à brincadeira. É só você parar pra pensar naquele cliente que te tratou mal ao telefone, e com quem vai precisar se encontrar hoje para fechar um contrato. O que queria era realmente ter um punhal escondido sob a manga, mas ao fechar o contrato, tudo o que você fará será apertar a mão do dito-cujo, sorrir para ele e pensar: "Puxa, ganhei meu sustento por hoje, e não precisei matar ninguém para isso!"


A gente pode dizer também que receber um aperto de mãos firme, acompanhado de uma boa olhada nos olhos, corresponde a acionar um botãozinho que todo mundo possui, mesmo que não perceba, e que tem vários nomes: "Opa!", "Taí um cara confiável", "Encontrei uma mulher que tem palavra", "Me apaixonei", "Fechou", "Tamo junto", e assim vai por aí afora...


Nas relações corporativas, uma conversa iniciada sem aperto de mãos entre as partes é automaticamente considerada perigosa e infrutífera. Você, que se recusa a tocar a mão de outra pessoa na sala de reuniões ou, se dá, nem aperta, já perdeu milhares de pontos. Por que? Porque, às vezes, um aperto de mãos vale mais que mil palavras! Simples assim. Eu, pessoalmente, tenho péssima impressão do homem que aperta minha mão como se eu tivesse uma doença transmissível. Minha opinião sobre ele, numa escala de 0 a 10, vai do 5 para o 0,5 (é sempre bom a gente dar 1/2 oportunidade de a outra pessoa corrigir seu aperto de mãos. Vai que ela lê uns blogs falando sobre isso e aprende, né?)


A dica para ser feliz de hoje é: "Tenha um aperto de mãos firme". Nem preciso discorrer sobre mais nada. Vai soar redundante, eu não estou aqui pra ficar me repetindo!


Seguem os links para os blogs onde aprendi bastante:
1) http://janio.sarmento.org/significados-do-aperto-de-mao/
2) http://administrando.net/quando-um-aperto-de-mao-vale-mais-do-que-10-palavras/
3) http://papodehomem.com.br/guia-prtico-do-aperto-de-mo/

P.S.: Você não vai ser feliz se acreditar piamente num aperto de mãos dado entre políticos. Fica a dica! =======================>>